O descanso do Rio Gavião: Uma realidade alarmante em Anagé

O Rio Gavião, que um dia foi considerado o maior rio seco do Brasil, hoje se tornou o principal afluente da Barragem de Anagé. No entanto, o trecho que passa pela cidade enfrenta uma situação alarmante de poluição e abandono. O que antes era um espaço de lazer e convivência para os moradores agora se transforma em um cenário de descaso e sujeira.
Atualmente, três caixas retentoras descartam esgoto diretamente no Rio Gavião, contribuindo para a degradação ambiental e comprometendo a saúde da população. O odor desagradável é sentido de longe, e a água, que deveria ser um recurso vital, se tornou um símbolo de descaso. O espaço que outrora abrigava momentos de alegria e confraternização agora se encontra em estado deplorável, refletindo a falta de cuidado e atenção por parte das autoridades competentes.
Os moradores de Anagé, que um dia desfrutaram de banhos e passeios às margens do rio, veem com tristeza a deterioração do que foi um importante ponto de encontro da comunidade. O sonho de reviver aqueles momentos, de usar novamente o espaço para lazer e até mesmo batizados, persiste no coração da população, mas as promessas de melhorias parecem distantes e vazias.
Diversas cobranças foram feitas às autoridades locais para que elaborassem um projeto de revitalização do Rio Gavião e o apresentassem ao governo federal. Entretanto, até o momento, tudo se resume a promessas não cumpridas. A falta de ação efetiva para minimizar os impactos da poluição e revitalizar o rio é uma preocupação crescente entre os cidadãos.
É imprescindível que as autoridades tomem uma posição firme e responsável em relação à situação do Rio Gavião. A preservação e revitalização desse recurso hídrico não são apenas uma questão ambiental, mas também um direito da população de Anagé. O rio merece atenção e cuidado, e a comunidade clama por ações concretas que devolvam ao Gavião o valor que ele sempre teve em suas vidas.
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